GRITO
Deus me livre das formas
que aprisionam meu ser
os que estudam menos sabem.
E essa estética me impede
de transparecer.
É a distância das formas e
fôrmas que me alegra.
E a mera busca do concreto.
É a lança que a minha alma
dilacera.
CHEGA. Não quero mais me atrelar às
visões de bostéticos.
Quanto mais se aprofundam são
menos sinceros.
CHEGA. Basta de métricas ou de rimas
simetria ou cuidados.
A poesia é pura quando revela
os retratos.
Do ser, do ter, do querer,
do mentir, do dizer, do sentir,
do viver, do morrer.
Uns se preocupam com versos
Outros com a própria retórica
Todos em vernizes imersos
E o poeta gritando. HIPÓCRITAS.
E o poeta quem é, sou eu
ou você?
Não. É a existência interiorizada.
É a parte verdadeira do ser.
É a consciência em podridão mergulhada.
E os vernizes insistentes.
E o GRITO no ouvido da gente
O eu lírico, o eu poeta dissolvendo-se
diante da MERD’...TRICA.
CHEGA, BASTA, FEIA, LINDA, CEGA...
Gil Tanajura
Deus me livre das formas
que aprisionam meu ser
os que estudam menos sabem.
E essa estética me impede
de transparecer.
É a distância das formas e
fôrmas que me alegra.
E a mera busca do concreto.
É a lança que a minha alma
dilacera.
CHEGA. Não quero mais me atrelar às
visões de bostéticos.
Quanto mais se aprofundam são
menos sinceros.
CHEGA. Basta de métricas ou de rimas
simetria ou cuidados.
A poesia é pura quando revela
os retratos.
Do ser, do ter, do querer,
do mentir, do dizer, do sentir,
do viver, do morrer.
Uns se preocupam com versos
Outros com a própria retórica
Todos em vernizes imersos
E o poeta gritando. HIPÓCRITAS.
E o poeta quem é, sou eu
ou você?
Não. É a existência interiorizada.
É a parte verdadeira do ser.
É a consciência em podridão mergulhada.
E os vernizes insistentes.
E o GRITO no ouvido da gente
O eu lírico, o eu poeta dissolvendo-se
diante da MERD’...TRICA.
CHEGA, BASTA, FEIA, LINDA, CEGA...
Gil Tanajura
Gil Tanajura é nosso parceiro, estudante do curso de letras vernáculas, da UEFS, e cedeu-nos este poema de sua autoria.
Dêem sua opinião sobre o conteúdo do poema, sobre os padrões que a nossa sociedade exige, ou sobre mais algum ponto que você queira externalizar suas idéias.
"A arte não é para que todos gostem, mas para extrair sensações de quem a observa".