terça-feira, 10 de novembro de 2009

Enade. Exame Nacional para a Destruição do Ensino?




Enade.
O que dizer sobre aquela prova ridícula sobre conhecimentos gerais?

O que comentar sobre uma prova que nivela por baixo os estudantes brasileiros, sem ao menos utilizar um nível acadêmico de avaliação?

Porque isso tudo?

O bom resultado no ENADE envaidece, por motivos que desconheço, muitos, mas ao tirarmos notas "boas" nesse exame, não estaríamos nós, deixando brecha para que o governo se acomode e invista ainda menos no ensino superior?

Não sei bem quais as reais intenções dessa prova. Talvez as instituições particulares sejam as únicas beneficiadas, pois galgando pontos nesse exame podem "provar" que são "dignas de confiança" ou seja do dinheiro dos pais de alguém.

Mas enquanto nossas universidades e o ensino superior estão sendo confundidos com cursos profissionalizantes, assistimos ao governo fingir que está tudo bem e se manter no poder através de ações sociais que, apesar de justificáveis, são paleativos e muitas vezes acabam agravando a situação. Ou vocês não sabiam que já tem mulheres engravidando unicamente pelo interesse nos auxílios governamentais?

O governo deveria investir numa educação básica de qualidade, num país de leitores e principalmente, investir em pesquisa, em infraestrutura de qualidade nas universidades e em professores cada vez mais comprometidos com o país e com seu estudantado, ao invés de ficar "chorando miséria" com uma provinha medíocre e sem significado.

Eu nem planejava postar sobre esse assunto, mas eu estava precisando desabafar.

Pessoal, perdão pela ausência nos útimos dias.
Não ocorrerá novamente.


Grande abraço!


Márcio Marques!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ENEM - Fernando Haddad



Perdoem minha ignorância, se for o caso.
É impressão ou eu assisti, na televisão, as pessoas revoltadas, incitadas pelos jornalistas, com o ministro da educação por ter evitado que acontecesse uma palhaçada neste sábado e domingo, dias 03 e 04 de outubro? Como as pessoas podem ficar revoltadas com uma pessoa que evitou que o seu estudo fosse jogado pelo ralo, por pessoas que, de forma ilícita, tiveram acesso às provas?
Temos que nos revoltar sim, com o furto da matriz das provas. Com, talvez, o processo licitatório que garantiu o consórcio de três empresas (dentre as quais está a consultec, que salvo engano, teve um "probleminha" como este, há um tempo atrás). E exigir que o caso seja apurado, e as pessoas envolvidas punidas.
Às vezes somos tão egoístas, que não vemos a real situação. Enquanto estão assegurando o nosso direito de realizar um exame idôneo, muitos de nós queríamos ter o direito de realizá-lo assim mesmo. Disputa de direitos? hehehehehe
Aproveitem para estudar, usem a inteligência para ter suas próprias opniões, não se deixe levar pelas afirmações e negações da mídia...

Leandro Menezes

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Feira sem identidade?

Por: José Carlos

Em uma discussão em sala de aula deparei-me com uma pergunta feita por um professor sobre qual era a identidade de Feira de Santana e do feirense. Em meio a sorrisos e burburinhos ouvi vozes tímidas e desdenhosas que diziam que a cultura de Feira de Santana era ir ao barzinho nos fins de semana. Outros menos desacreditados chegaram a afirmar que Feira não tem identidade.
Passei, portanto a observar os comentários de algumas pessoas que estão perto de mim e a opinião delas quando o assunto é a nossa cidade, sem nenhuma pretensão científica constatei que a identidade de muitos feirenses pauta-se em depreciar a própria cidade e em não valorizar nem reconhecer o que ela tem. É impressionante como pessoas que sobrevivem em nossa cidade, que fazem o famoso movimento pendular chegam sem nenhuma vergonha ou respeito e agridem de forma verbal tanto a cidade quanto os que moram aqui, e em vez do feirense debater e procurar defender a cidade de alguma forma, apontando nem que seja uma qualidade apenas, ele sorri envergonhado e ainda complementa “ó ainda tem mais isso e mais aquilo”.
Mas será que realmente não temos cultura? O que é então identidade? Será que a nossa tão “longínqua” Casa do Sertão aqui na UEFS guarda somente documentos e livros falsos? A Biblioteca do Cuca, o grupo de samba de roda Quixabeira da Matinha, as festas religiosas, a Micareta (para muitos em decadência, mas ainda existente), o mercado de Arte com a sua tradicional maniçoba e seus artigos em couro, a Feira livre do Centro de Abastecimento na segunda-feira que apesar das dificuldades ainda consegue reunir pessoas das mais variadas cidades do nosso interior. Então nada disso são frutos culturais? Ou será que não poderíamos afirmar que o feirense tem vergonha da sua terra e da sua origem?
Eu não teria receio em dizer que muitos afirmam que Feira de Santana não tem cultura porque não é banhada pelo mar, ou não possui mais de uma lanchonete do Bob’s, não possui um elevador Lacerda, ou um Cristo Redentor... O que eu estou querendo dizer é que não reconhecemos nem valorizamos a nossa cultura porque agimos por mera comparação. Inconscientemente fazemos como os antigos antropólogos europeus faziam quando visitavam outras sociedades e com aquele modelo eurocêntrico os julgavam como primitivos ou não.
Minas Gerais é um estado que não é banhado pelo mar, faz parte da cultura deles ir a bares e restaurantes, agora você que está lendo e que é um legítimo feirense vai dizer: “com certeza os bares de lá devem ser melhores, as pessoas devem ser mais legais, devem ter mais atrações...” Se eu disser que o Japão é uma ilha pobre e pequena, que seus habitantes tiveram que aprender a comer praticamente tudo o que se movia devido as bombas atômicas que os assolaram e que mesmo assim hoje é uma potência mundial, alguns feirenses irão dizer que essas bombas não devem ter sido tão fortes assim, que é bastante nutritivo comer cachorro, lagartos, escorpiões e que deve ser por isso que eles são tão inteligentes. Mas a verdade é que os japoneses não devem ter tido a grande idéia de desacreditarem neles mesmos para poder mudar a situação que estavam.
Se ir ao bar ou em um restaurante em Feira de Santana, ou ver o pôr-do-sol no módulo VII, ou ainda ir ao shopping só para bater perna são características nossas porque nos envergonhamos tanto? Se as opções são poucas, exerçamos nosso poder de cidadãos, procuremos e exijamos das figuras políticas locais mais projetos de lazer ou do que quer que seja. Ou então não façamos nada disso, continuemos a dizer que não temos identidade, que não possuímos cultura, que a grama do vizinho que é da capital e quem nem sabemos em que lugar mora é mais verde que a nossa, concordemos com aqueles que falam mal por desconhecimento e preconceito, concordemos com a nossa própria futilidade, sejamos coniventes com a nossa própria ignorância e abracemos com cada vez mais força a nossa própria subserviência, pois desta forma seremos sim os mesmos feirenses ditos aculturados, sem identidade, que só lamentam por não serem Gaúchos, Catarinenses, Cariocas, Soteropolitanos...
Se você que está lendo, não concorda, acha que é besteira, quer manifestar apoio ou total descrédito, vamos lá comente!!!! O intuito do Pensar UEFS é justamente este.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pra que serve então a Cultura?

“Uma jovem da Bulgária ofereceu um jantar para os estudantes americanos, colegas de seu marido, e entre eles foi convidado um jovem asiático. Após os convidados terem terminados seus pratos, a anfitriã perguntou quem gostaria de repetir, pois uma anfitriã búlgara que deixasse os seus convidados se retirarem famintos estaria desgraçada. O estudante asiático aceitou um segundo prato, e um terceiro – enquanto a anfitriã preparava ansiosamente mais comida na cozinha. Finalmente, no meio do seu quarto prato o estudante caiu no solo, convencido de que agiu melhor do que insultar a anfitriã pela recusa da comida que lhe era oferecida, conforme o costume do seu país.” (LARAIA. Cultura: um conceito antropológico, p. 74)
Apesar de ser uma história um tanto engraçada, nos faz refletir sobre os diversos momentos conflituosos que a humanidade têm passado, devido aos diferentes elementos culturais. Será possível, de maneira objetiva, aceitar o "outro" como ele é, mesmo tendo características que achamos absurdas, ou sem moral/ética? Será que não existe alguns paradoxos nas explicações antropológicas, quando afirmam que a cultura é algo que está sempre em modificação, mas por outro lado lutam pela preservação de rituais antigos indígenas, ou sertanejas, ou religiosas?...
A Cultura nos garante a socialização, mas qual delas? Se dentro de uma mesma cidade existem diferenças? Será a cultura dominante?...
Leandro Menezes

terça-feira, 21 de julho de 2009

Que se passa, camarada?





Grande é a tristeza que sinto nesses tempos.
Após décadas de luta. Após intermináveis estudos... Nossos estudantes...
Outrora ditos pensadores de uma nova sociedade...
Agora, em sua maioria, nada mais são que repetidores de idéias alheias. Meros soldados a postos. Prontos para defender seus ideais de supermercado sem sequer refletir sobre as ofensas que proferem aos quatro ventos.

Creio que um dos motivos é que, as causas de hoje já não são tão urgentes... Será?
Talvez o mundo esteja melhor que antigamente... Mas até que ponto?

Será que nossos estudantes só dialogam e refletem sobre sua realidade quando estão oprimidos por armas e cacetetes?

Espero que não... Pois capitalismo e socialismo,antigos titãs em constante confronto, hoje nada mais são que meras ideologias vendidas por poderosos para que possam ter uma massa a qual manipular...


Espero, meus irmãos, camaradas, companheiros, amigos, aliados...
Espero que não precisemos de mais uma ditadura para que possamos nos sentar, todos juntos, e discutir de maneira civilizada novos rumos para nossa sociedade e que estes já não estejam mais impregnados de velhos fantasmas... de velhas ideologias...

Sejamos livres...

Livres para criar o novo.
Márcio Marques

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Professores Municipais em paralisação quarta, quinta e sexta-feira.

Ao ver uma notícia no jornal de greve ou paralisação de professores, você já pensou: "- Que povo desocupado, faz greve por tudo", ou "- Eles não pensam nos alunos, só no bolso deles", ou ainda "- Tanta gente desempregada, o que eles querem?". Já? Seja sincero! Pois é, não se sinta a pior pessoa do mundo, por que essa é a visão passada nos jornais.
Bem, eu sou professor do município e peço licença para dar a minha versão dos fatos.
A cidade de Feira de Santana possui em média quase 600.000 habitantes, portanto podemos imaginar o número de pessoas em idade escolar (regular). O número de professores deve acompanhar esta progressão. O problema está nos editais de concurso, onde, por uma decisão baseada não sabemos em quê, nossa cidade é uma das únicas que não faz separação de áreas, para inscrição dos professores. Quem tem magistério, quem é formado em história, física, biologia, português, e nas outras graduações, transformam-se em um único 'bolo'. A função do edital é a mesma para todos 'PROFESSOR - NÍVEL I', ou seja quem passar no processo de seleção será oficialmente professor do 1º ao 5º ano do ensino fundamental (antiga alfabetização + da 1ª à 4ª série), durante os três anos do estágio probatório. Digo, oficialmente, porque quem tiver SORTE encontrará uma vaga da sua disciplina e assumirá a função, quem não tiver será obrigatóriamente convidado a assumir uma sala do fundamental I. E mais, TODOS (inclusive quem, no bolo, tiver mestrado, e aqueles que conseguiram assumir aulas da sua disciplina) receberão o salário de quem só tem magistério. Hoje recebemos líquido de R$ 469,62 (alguém lembra quanto é o salário mínimo?).
Tudo isso já seria suficiente para paralisações, mas a estrutura física escolar é degradante. Muros baixos, salas escuras, sem recursos, problemas hidraúlicos, e elétricos, poucas salas, escola sem pintura... Será que os governantes são donos de escolas particulares? Não consigo ver outra explicação para tanto sucateamento.
Dentre outros tantos problemas relato, ainda, a falta de segurança. Como se não bastasse a falta de recursos, aquilo que se tem é facilmente furtado, pois as escolas municipais não dispõem de condições mínimas de segurança.
Após eu ter desabafado, fiquem à vontade para mudar o discurso, ou quem sabe até mantê-lo, mas tendo consciência dos porquês de uma paralisação.
Obs: Pra piorar temos um sindicato que não nos contempla (é o mesmo grupo em 20 anos). É pra rir, né?
Leandro Menezes

terça-feira, 7 de julho de 2009

O gordo e os gays

"Não sei se o apresentador Fausto Silva, o “Faustão”, foi sempre obeso. Não me preocupei em fazer pesquisa no Google nem na Wikipedia sobre ele (nem sei o que encontraria além da biografia oficial). Se Faustão foi uma criança obesa, provavelmente deve ter sentido o peso do preconceito que essas crianças ainda hoje sofrem. Mesmo quando a obesidade infantil não era tratada como doença e distúrbio, o "gordinho da escola" já era enxovalhado pelos colegas, tratado como "engraçadinho" e "fofinho" pelas meninas (mas com poucas chances de arrumar uma namorada) e estava na fila dos últimos a serem escolhidos para os times de Educação Física.

Entre os últimos, mas nunca sozinho: ao seu lado, lá estava o garoto franzino de óculos – o "CDF", a quem só restava ser ótimo aluno para ter qualquer tipo de visibilidade (o que acabava reforçando o estereótipo e isolando-o ainda mais). E, se nenhum dos dois fosse gay em fase de descoberta, provavelmente haveria um nesse grupo também. A sociedade é cruel com seus "diferentes" e as crianças e adolescentes aprendem rapidamente a reproduzir o preconceito e a discriminação. Talvez essa tenha sempre sido uma das lições mais fáceis de se aprender na escola: repetida arduamente todos os dias, por colegas, professores, inspetores, secretárias e agentes de serviços gerais, acaba se incrustando na mente e no comportamento das crianças, à guisa de "normalidade". Esse, aliás, é o grande problema dos estereótipos: suas vítimas são coagidas pela sociedade de tal forma que acabam vendo-se obrigadas a reforçá-los ainda mais, repetindo um ciclo.

Não sei se ele foi discriminado na infância, ou se teve a sorte dúbia de ter sido um "gordo feliz" – como são chamados aqueles que se fazem de engraçados e simpáticos, que são a "alegria da festa" e, por isso, são mais facilmente tolerados, mas nem por isso são mais felizes de verdade. Esse, afinal, tem sido o papel social do homem obeso – ser simpático e engraçado, preferencialmente fazendo graça com a própria obesidade (e, por sinal, também é um dos principais papéis sociais do gay, na busca da aceitação..."

Este texto foi retirado do blog "O Cabideiro", quem quiser ler o texto completo é só acessar http://ocabideiro.blogspot.com/2009/07/o-gordo-e-os-gays.html

sábado, 27 de junho de 2009

Budapeste

Achei que era cinza, mas não. Budapeste é amarela!

Enredo complexo, mas não em demasia. Contexto suave, mas sem perder a acidez das amarguras. Atuações belíssimas. Este filme foi, simplesmente, magnífico!
Qualquer um que ame a literatura terá, ao assistir ao filme, no mínimo, uma leve vontade de iniciar a escrita.

Que mais poderíamos esperar de Chico Buarque?

Às vezes, fico lisonjeado por ser brasileiro!

Assistam o filme.
Se o livro é bom? Depois eu conto.

Grande abraço!

(Márcio Marques)

terça-feira, 16 de junho de 2009

E aí...?

Você já estudou em escola pública? Como eram os professores? E a parte física da escola? Você tem boas ou más lembranças deste tempo?
Se você tem mais de 40 anos, as respostas possivelmente serão totalmente opostas das pessoas que tenham menos de 25 anos. Por que? São tantas explicações... mas o que me intriga é o seguinte. Como uma sociedade dita democrática, que temos hoje, pode possuir uma escola pública de péssima qualidade, enquanto a sociedade sob o regime da ditadura militar possuia uma escola pública melhor inclusive que as particulares do período? Calma! não estamos defendendo a ditadura, mas queremos que vocês nos auxiliem a entender este possível "paradoxo".
Leandro Menezes


domingo, 7 de junho de 2009

Pode estar mais próximo do que você imagina...

Às vezes assistimos filmes referentes à Idade Antiga, e/ou Idade Média, e ficamos com aquela sensação do quanto nós já fomos bárbaros...

Observando o mundo atual (este filme em vida real) percebemos que a exploração sexual infantil ainda continua a níveis alarmantes, e o que é pior, segundo dados do Conselho Tutelar juntamente com o Programa Sentinela, em boa parte das vezes em que isso acontece o agressor mora debaixo do mesmo teto da vítma. Pai, padastro, irmão, tio... ou seus respectivos no gênero feminino, além de empregados (as) domésticos (as).

O que nos deixa transtornados é a falta de rigidez nos julgamentos destes casos, e a omissão daqueles que descobrem e não denunciam... Ouvi alguns casos em que a mãe prefere colocar a filha pra fora de casa, por achar que ela dá em cima do seu namorado, do que acreditar na filha, quando esta lhe conta que esta sendo assediada sexualmente.

Peço a todos que fiquem atentos e denunciem. Para estes casos é o disk 100. Se você não tiver certeza, não tem problema, você denuncia e fica a cargo das autoridades investigar.


"Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária." (ECA - Estat. da Criança e do Adolescente).


Leandro Menezes

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mundo Geek

Hoje assistí no multishow uma reportagem sobre a comunidade nerd. Enfocando, basicamente, nos geeks.

Ao refletir por alguns segundos, podemos perceber que, com toda a evolução da tecnologia e da informática, não só a comunicação foi perceptivelmente ampliada como também a produção de conhecimento sobre a própria tecnologia e a divulgação deliberada dos segredos mágicos do cyberespaço.

A influência da tecnologia hoje é generalizada e diversificada, estando presente nos lares, empresas e todo do tipo de organização humana. Mas, o espantoso é constatar a facilidade ocm que se pode adquirir os connhecimentos necessários para começar a "pensar tecnologia".

Hoje, qualquer adolescente com uma internet legal e tempo livre, pode acabar se tornando um programador famoso ou um webdesigner de respeito, basta acessar os milhares de tutoriais e a vasta gama de informação disponibilizada pela web.

Assim sendo, o que se constata hoje é o crescimento acelerado de uma tribo urbana que , por muito tempo foi marginalizada e excluída: Os nerds.
Além do espantoso crescimento populacional da tribo, também constata-se o respaldo que agora têm-se dado à essa galera que tanto nos beneficia e agiliza nossa vida criando toda a sorte de maravilhas tecnológicas de que se tem notícia hoje.

Como muitos vem dizendo por aí....

O mundo, agora é Geek.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

GRANNNNNNNNDE RENATO.

Renato Russo é para muitos um gênio... seja por suas canções, suas paixões, sua história de vida. Em homenagem a ele debatiremos esta semana sobre este trecho da música "mais uma vez":
"...Tem gente que está do mesmo lado que você,
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança..."
O q ele quis dizer com "se vc quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo". Será q se trata de um péssimismo qto a honestidade das pessoas? ou um incentivo a amar-se, p/ depois amar? Será q as pessoas deixaram o sentimento de fraternidade acabar-se? ou quem sabe vc ache baboseira essa discussão, por achar q é coisa religiosa?
Vc gosta das músicas do Legião urbana?

domingo, 10 de maio de 2009

Monografia pra quê?

Chegar à universidade. Este é o objetivo principal da vida de muitos jovens brasileiros. Tem escolas que, inclusive, já preparam seus "alunos" para o vestibular desde a 5ª série (6º ano, do ensino fundamental). E ao terminar o 3º ano, do ensino médio, e prestar o processo de seleção descobre-se que, intrinseco a ele está a idéia de exclusão, e somente 1% da população de nosso país consegue chegar ao terceiro grau. Pronto! E aí agora?
Aulas, seminários, pesquisas, artigos, provas, tudo pra receber o diploma ao final do curso. Mas para conclui-lo, e estar apto a graduar-se, o MEC exige um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). E quando o estudante escolhe seu tema, o orientador afirma: " - Tem que ter uma relevância social". Pronto! Mais uma vez. Tema escolhido, bem discutido, bem embasado, e aí? Pra onde vai esta pesquisa? Quem fora da universidade fica por dentro dela? Pra que então a "relevância social" se a sociedade não consegue usufruir dos frutos das pesquisas? Pra que servem as monografias?

domingo, 26 de abril de 2009

Salve-nos quem puder!!!

Fui recebido, pelos jornais, nesta sexta-feira, com um "tiro a queima roupa". Fui não, fomos!
O prefeito de Feira de Santana, em mais uma atitude 'caridosa' assinou/publicou o decreto que aumenta a fortuna dos empresários da viação intra-urbana de nossa cidade. Digo Caridosa, por que os empresários (ou melhor, O EMPRESÁRIO), dono/os dos ônibus urbanos podiam deixar de arrecadar este ano menos um zero, em sua/as fortunas que já devem estar chegando aos "13 zeros após os dígitos iniciais".
O grande problema é que crescemos, e com a vida adulta deixamos de acreditar em super-heróis
que salvarão o planeta, e que podemos ser sujeitos escreventes de nossa história, e aí quem vai olhar por nós? Quem vai dar um basta neste cartel implantado em nossa princesa do sertão (que pelo visto trata a maioria como seus escravos, trabalha pra viver, e a minoria como parentes, vive, do excesso, do trabalho alheio)?
E ainda o pior é que aprendemos, em nossa cultura elitista e oficial, que quem vai para as ruas reivindicar é baderneiro, arruaceiro, cangaceiro, feiticeiro, e outros ...eiros que vez ou outra são colocados à margem da vida social.
E você o que tem feito pra mudar este quadro? Você considera que este são devaneios sem importância de um cidadão irritado? E a meia-passagem realmente existe? Que grupo, em nossa cidade, teria a capacidade de organizar um protesto que realmente tivesse o efeito esperado contra a Sincol?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Que história é essa?...

Um campus inegavelmente bonito, arborizado, com dimensões invejáveis, com várias salas espalhadas em módulos e PAT’S, um campus munido de uma segurança bem equipada com carros, motos, cavalos, seguranças robustos e alguns portando armas de fogo, prontos e treinados para garantir a segurança das pessoas? A resposta é NÃO meus amigos (as), a segurança da UEFS tem como estrito dever garantir a integridade física do Patrimônio.
Todo mundo que é da UEFS já ouviu falar em alguma história envolvendo roubo, furto, estupros ou tentativas dentro da instituição ou nos seus arredores, o mais recente (ao menos para mim) foi o caso de uma estudante, filha de um professor da casa, que foi roubada, no início das aulas de 2009, quando saía pelo portão lateral, que dá acesso ao feira VI, à noite, a poucos metros da guarita. Felizmente o prejuízo foi apenas material visto que o ladrão surpreendeu a vítima empunhando um revólver. Essa é uma história que se repete e tende a ficar mais freqüente devido ao fato da comunidade acadêmica está desprovida de seguranças que tenham como dever proteger além das vidraças, portas, cadeiras e computadores também as pessoas que circulam pelo local.
Tudo começa pela entrada, é muito frágil o sistema que controla a entrada e a saída de pessoas e veículos, um ladrão, um puxador de carro, um estuprador, um suicida ou o que quer que seja poderá entrar na UEFS fazer uma vítima e sair do campus sem ser aborrecido, e se no meio do caminho essa pessoa perder o famoso papelzinho que a guarita fornece com a placa do veículo não tem problema, um santinho da eleição passada, uma lista de supermercado, uma nota fiscal qualquer, um pedaço de papel em branco desde que seja do mesmo tamanho do original podem substituir, eu mesmo já fiz o teste até com o comprovante de livros da biblioteca e infelizmente deu certo.
Um sistema de segurança que não fosse exclusivamente patrimonial garantiria principalmente para os alunos da noite uma maior tranqüilidade para ir à biblioteca, para transitar entre os módulos arbustivos da UEFS, sem contar que não seria necessário reunir uma força tarefa com um verdadeiro comboio de estudantes, com cadernos prontos para serem arremessados sobre algum suspeito, com canetas servindo de canivetes, com bolsas tendo pedaços de pedra em seu interior tudo isso para poder ser possível ir ao módulo VII depois das vinte horas.
Poderia contar muitos outros exemplos que a falta de segurança já causou e poderá causar no nosso campus, mas convido a você que está lendo agora este texto a dar a sua opinião, a fazer sua crítica e a dar o seu próprio testemunho se for o caso. Esse assunto precisa ser debatido, pois a Segurança de nossos passos dentro da UEFS é um direito que deve nos assistir.
José Carlos Junior, III semestre ADM.

domingo, 12 de abril de 2009

CIBERATIVISMO...

Creio que seja de fundamental importância hoje, que os estudantes universitários de todo o Brasil, dedicados ao aprimoramento de seu país e engajados na busca por uma maior harmonia social e ecológica, estejam a par deste movimento que tanta força já possui no exterior e vem, gradativamente, se fortalecendo também aqui em todo o nosso país.

Decerto muitos de vocês já estão cientes desta temática, porém percebo que algumas pessoas ainda possuem uma leve incerteza sobre esse assunto e outras dele jamais ouviram falar.

Desta maneira, tomei a liberdade de recortar da Wikipédia, um fragmento do texto que explica o ciberativismo para que possamos debater sobre o tema com maior clareza de idéias e, quem sabe, até iniciar-nos como ciberativistas.

“O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediáticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual. Apesar de estar basicamente tudo à distância de um clique, não quer dizer que o ciberativismo se restrinja apenas a isso. Além do virtual, ainda é necessária a existência do ativismo real, por um ainda ser muito dependente do outro e ambos fazerem parte de um processo que se completa. É preciso também, o comprometimento e conhecimento do ativista pela causa que se está lutando e não apenas um clique a mais ou a menos. O que acontece no nosso mundo real, muitas vezes pode ser reproduzido virtualmente de formas semelhantes, como, por exemplo, a existência de passeatas, abaixo assinados, petições e atos de vandalismo na web. Alguns sites foram invadidos e pichados, levando a marca do invasor ou tendo seu conteúdo modificado. Já as passeatas virtuais são feitas na intenção de boicotar um site impedindo que outras pessoas possam acessar, através de acordos de data e horário para entrar em determinado site. Atitudes semelhantes se aproximam das ações da Mídia táctica ou “faça você sua própria mídia”, mais ou menos como o principio do punk, incentivando cada pessoa ou cada grupo que deseja tomar uma atitude, ou divulgar suas idéias, a fazerem por eles próprios de novas formas ou utilizando os mesmos meios de forma criativa, sem esperar que outros tomem uma atitude. A desmistificação da mídia e a quebra dos padrões de informações que se restringem a certos grupos sociais ou intelectualizados.

Quem sabe, no plano virtual consigamos atingir vitórias das quais, no plano puramente real, não teríamos esperanças?

Para saber mais sobre o assunto, aí vão alguns links legais:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo

http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/

http://ciberativismo.ning.com/

http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes/ed75/andrea_dip.asp

Até mais!

domingo, 5 de abril de 2009

Obama e Lula: Quais frutos podemos esperar?

O presidente estadunidense, ao se referir a Lula com as seguintes frases: "esse é o cara…Eu adoro esse cara" e "Ele é o político mais popular da terra" foi acompanhado por vários outros presidentes que confirmaram sua admiração pelo nosso atual presidente.

Esse episódio acabou por fomentar grande polêmica no mundo e já ronda pela internet a notícia de uma possível indicação do brasileiro ao prêmio Nobel da Paz.

Tudo bem, tudo bem. Mas, além das especulações.... Que mais poderíamos prever deste episódio?

Seria este momento um vislumbre de uma mais concreta e favorável relação Brasil x EUA?
Num momento de crise, estaria o presidente Obama "fazendo média" com os paises emergentes para garantir futuros acordos? Estariam os EUA necessitados a tal ponto?

E sendo este o caso, como essa nova relação repercutiria numa America Latina pintada de vermelho?


Perguntas demais... Poucas respostas...

Creio que o melhor a se fazer é esperar para conferir...

domingo, 29 de março de 2009

Seguir padrões?

GRITO


Deus me livre das formas
que aprisionam meu ser
os que estudam menos sabem.
E essa estética me impede
de transparecer.

É a distância das formas e
fôrmas que me alegra.
E a mera busca do concreto.
É a lança que a minha alma
dilacera.

CHEGA. Não quero mais me atrelar às
visões de bostéticos.
Quanto mais se aprofundam são
menos sinceros.

CHEGA. Basta de métricas ou de rimas
simetria ou cuidados.
A poesia é pura quando revela
os retratos.

Do ser, do ter, do querer,
do mentir, do dizer, do sentir,
do viver, do morrer.

Uns se preocupam com versos
Outros com a própria retórica
Todos em vernizes imersos
E o poeta gritando. HIPÓCRITAS.

E o poeta quem é, sou eu
ou você?
Não. É a existência interiorizada.
É a parte verdadeira do ser.
É a consciência em podridão mergulhada.

E os vernizes insistentes.
E o GRITO no ouvido da gente
O eu lírico, o eu poeta dissolvendo-se
diante da MERD’...TRICA.
CHEGA, BASTA, FEIA, LINDA, CEGA...

Gil Tanajura
Gil Tanajura é nosso parceiro, estudante do curso de letras vernáculas, da UEFS, e cedeu-nos este poema de sua autoria.
Dêem sua opinião sobre o conteúdo do poema, sobre os padrões que a nossa sociedade exige, ou sobre mais algum ponto que você queira externalizar suas idéias.
"A arte não é para que todos gostem, mas para extrair sensações de quem a observa".

segunda-feira, 23 de março de 2009

Filmes!!!!!!!!

Todos nós temos um, ou vários filmes que marcaram a nossa vida, ou que pelo menos lhe chamou a atenção ao ponto de você indicá-lo a alguém, certo?
Bem! Aproveitemos esta semana para indicar filmes, colocando o título do mesmo, e se possível fazendo um breve comentário do mesmo. Ok?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Levante a cabeça, e lute!

Vejo portas não abertas
Exigindo mudanças incertas
Para me fazer parar.
Um muro alto à frente
Não adianta correr. Surge de repente.
E tenta me fazer parar.
Pessoas sem muita esperança
Desmotivadas. Homem, mulher e criança
Será que vão parar?

Não! Não vou me calar.
O que tiver de errado
Se eu ver alguém subjugado
Vou gritar!
Denunciarei a todo instante
Falta de ética, corrupção
Defeitos morais e alienação
Sendo, o erro, esporádico ou constante.
E quando alguém disser que não tem mais jeito
Que não tenho forças pra mudar.
“Indivíduo, somos sujeitos”.
Falarei isso, em voz alta.Vou gritar!


Percebe-se que a juventude vem se desligando dos movimentos sociais organizados, e de reflexões políticas, e do enfrentamento às problemáticas da vida cotidiana. O que tem causado esta forma de posicionamento? Será que o quadro pode ainda reverter-se? Ou nós estamos com uma visão equivocada da juventude atual?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Queremos Dialogar.

No intuito de dialogar sobre as problemáticas que envolvem a comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Feira de Santana, resolvemos fundar um espaço aberto a todos, onde a comunidade pudesse interagir sem receios e expor suas idéias de maneira democrática.

Este espaço não é destinado a partidarismo, mas a uma franca, saudável e aberta discussão de pensamentos e uma troca de idéias, benéficas para toda a comunidade.

Aqui poderemos tratar sobre questões do interece de todos e abordar diferentes pontos de vista, através dos comentários.

Façam daqui a casa de vocês.
Estejam à vontade.