domingo, 26 de abril de 2009

Salve-nos quem puder!!!

Fui recebido, pelos jornais, nesta sexta-feira, com um "tiro a queima roupa". Fui não, fomos!
O prefeito de Feira de Santana, em mais uma atitude 'caridosa' assinou/publicou o decreto que aumenta a fortuna dos empresários da viação intra-urbana de nossa cidade. Digo Caridosa, por que os empresários (ou melhor, O EMPRESÁRIO), dono/os dos ônibus urbanos podiam deixar de arrecadar este ano menos um zero, em sua/as fortunas que já devem estar chegando aos "13 zeros após os dígitos iniciais".
O grande problema é que crescemos, e com a vida adulta deixamos de acreditar em super-heróis
que salvarão o planeta, e que podemos ser sujeitos escreventes de nossa história, e aí quem vai olhar por nós? Quem vai dar um basta neste cartel implantado em nossa princesa do sertão (que pelo visto trata a maioria como seus escravos, trabalha pra viver, e a minoria como parentes, vive, do excesso, do trabalho alheio)?
E ainda o pior é que aprendemos, em nossa cultura elitista e oficial, que quem vai para as ruas reivindicar é baderneiro, arruaceiro, cangaceiro, feiticeiro, e outros ...eiros que vez ou outra são colocados à margem da vida social.
E você o que tem feito pra mudar este quadro? Você considera que este são devaneios sem importância de um cidadão irritado? E a meia-passagem realmente existe? Que grupo, em nossa cidade, teria a capacidade de organizar um protesto que realmente tivesse o efeito esperado contra a Sincol?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Que história é essa?...

Um campus inegavelmente bonito, arborizado, com dimensões invejáveis, com várias salas espalhadas em módulos e PAT’S, um campus munido de uma segurança bem equipada com carros, motos, cavalos, seguranças robustos e alguns portando armas de fogo, prontos e treinados para garantir a segurança das pessoas? A resposta é NÃO meus amigos (as), a segurança da UEFS tem como estrito dever garantir a integridade física do Patrimônio.
Todo mundo que é da UEFS já ouviu falar em alguma história envolvendo roubo, furto, estupros ou tentativas dentro da instituição ou nos seus arredores, o mais recente (ao menos para mim) foi o caso de uma estudante, filha de um professor da casa, que foi roubada, no início das aulas de 2009, quando saía pelo portão lateral, que dá acesso ao feira VI, à noite, a poucos metros da guarita. Felizmente o prejuízo foi apenas material visto que o ladrão surpreendeu a vítima empunhando um revólver. Essa é uma história que se repete e tende a ficar mais freqüente devido ao fato da comunidade acadêmica está desprovida de seguranças que tenham como dever proteger além das vidraças, portas, cadeiras e computadores também as pessoas que circulam pelo local.
Tudo começa pela entrada, é muito frágil o sistema que controla a entrada e a saída de pessoas e veículos, um ladrão, um puxador de carro, um estuprador, um suicida ou o que quer que seja poderá entrar na UEFS fazer uma vítima e sair do campus sem ser aborrecido, e se no meio do caminho essa pessoa perder o famoso papelzinho que a guarita fornece com a placa do veículo não tem problema, um santinho da eleição passada, uma lista de supermercado, uma nota fiscal qualquer, um pedaço de papel em branco desde que seja do mesmo tamanho do original podem substituir, eu mesmo já fiz o teste até com o comprovante de livros da biblioteca e infelizmente deu certo.
Um sistema de segurança que não fosse exclusivamente patrimonial garantiria principalmente para os alunos da noite uma maior tranqüilidade para ir à biblioteca, para transitar entre os módulos arbustivos da UEFS, sem contar que não seria necessário reunir uma força tarefa com um verdadeiro comboio de estudantes, com cadernos prontos para serem arremessados sobre algum suspeito, com canetas servindo de canivetes, com bolsas tendo pedaços de pedra em seu interior tudo isso para poder ser possível ir ao módulo VII depois das vinte horas.
Poderia contar muitos outros exemplos que a falta de segurança já causou e poderá causar no nosso campus, mas convido a você que está lendo agora este texto a dar a sua opinião, a fazer sua crítica e a dar o seu próprio testemunho se for o caso. Esse assunto precisa ser debatido, pois a Segurança de nossos passos dentro da UEFS é um direito que deve nos assistir.
José Carlos Junior, III semestre ADM.

domingo, 12 de abril de 2009

CIBERATIVISMO...

Creio que seja de fundamental importância hoje, que os estudantes universitários de todo o Brasil, dedicados ao aprimoramento de seu país e engajados na busca por uma maior harmonia social e ecológica, estejam a par deste movimento que tanta força já possui no exterior e vem, gradativamente, se fortalecendo também aqui em todo o nosso país.

Decerto muitos de vocês já estão cientes desta temática, porém percebo que algumas pessoas ainda possuem uma leve incerteza sobre esse assunto e outras dele jamais ouviram falar.

Desta maneira, tomei a liberdade de recortar da Wikipédia, um fragmento do texto que explica o ciberativismo para que possamos debater sobre o tema com maior clareza de idéias e, quem sabe, até iniciar-nos como ciberativistas.

“O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediáticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual. Apesar de estar basicamente tudo à distância de um clique, não quer dizer que o ciberativismo se restrinja apenas a isso. Além do virtual, ainda é necessária a existência do ativismo real, por um ainda ser muito dependente do outro e ambos fazerem parte de um processo que se completa. É preciso também, o comprometimento e conhecimento do ativista pela causa que se está lutando e não apenas um clique a mais ou a menos. O que acontece no nosso mundo real, muitas vezes pode ser reproduzido virtualmente de formas semelhantes, como, por exemplo, a existência de passeatas, abaixo assinados, petições e atos de vandalismo na web. Alguns sites foram invadidos e pichados, levando a marca do invasor ou tendo seu conteúdo modificado. Já as passeatas virtuais são feitas na intenção de boicotar um site impedindo que outras pessoas possam acessar, através de acordos de data e horário para entrar em determinado site. Atitudes semelhantes se aproximam das ações da Mídia táctica ou “faça você sua própria mídia”, mais ou menos como o principio do punk, incentivando cada pessoa ou cada grupo que deseja tomar uma atitude, ou divulgar suas idéias, a fazerem por eles próprios de novas formas ou utilizando os mesmos meios de forma criativa, sem esperar que outros tomem uma atitude. A desmistificação da mídia e a quebra dos padrões de informações que se restringem a certos grupos sociais ou intelectualizados.

Quem sabe, no plano virtual consigamos atingir vitórias das quais, no plano puramente real, não teríamos esperanças?

Para saber mais sobre o assunto, aí vão alguns links legais:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo

http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/

http://ciberativismo.ning.com/

http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes/ed75/andrea_dip.asp

Até mais!

domingo, 5 de abril de 2009

Obama e Lula: Quais frutos podemos esperar?

O presidente estadunidense, ao se referir a Lula com as seguintes frases: "esse é o cara…Eu adoro esse cara" e "Ele é o político mais popular da terra" foi acompanhado por vários outros presidentes que confirmaram sua admiração pelo nosso atual presidente.

Esse episódio acabou por fomentar grande polêmica no mundo e já ronda pela internet a notícia de uma possível indicação do brasileiro ao prêmio Nobel da Paz.

Tudo bem, tudo bem. Mas, além das especulações.... Que mais poderíamos prever deste episódio?

Seria este momento um vislumbre de uma mais concreta e favorável relação Brasil x EUA?
Num momento de crise, estaria o presidente Obama "fazendo média" com os paises emergentes para garantir futuros acordos? Estariam os EUA necessitados a tal ponto?

E sendo este o caso, como essa nova relação repercutiria numa America Latina pintada de vermelho?


Perguntas demais... Poucas respostas...

Creio que o melhor a se fazer é esperar para conferir...