quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Até que ponto?

Um ladrão rouba uma pessoa. Fato até corriqueiro.

Um mais esperto contrata ladrões para roubar para ele.

Se for mais inteligente além de contratar e ganhar com o roubo, monta sua empresa de segurança residencial e ganha pelo serviço ofertado. Ele encontrará mercado, pois ele próprio criou a demanda.

Sendo mais inteligente, estuda, ou escolhe alguém para isso, e passa em um concurso da polícia, monta a empresa de segurança e também contrata os ladrões. Estando na polícia pode livrar seus comparsas, e pode fazer 'vista grossa' sobre a área de atuação. Com a empresa de segurança ganhará mais pelo serviço já que os roubos aumentaram. E com os ladrões, obterá produtos e dinheiro em espécie.

Se for um pouquinho mais inteligente, usa seu dinheiro para financiar campanhas eleitorais. Seus candidatos, agora eleitos, diminuirão a atuação da polícia (não fazendo concurso, não investindo em tecnologia, carros...), proporcionando o aumento da criminalidade. Aumentará os lucros da empresa de segurança. E facilitará a arrecadação direta fruto do roubo cara-a-cara.

#Moral da história: Deixe de ser mais um, deste bolo de pessoas com reflexões rasas e de características padronizadas. Comece a reivindicar direitos, exigir o cumprimento das leis, ser ativo no processo eleitoral, estude, reflita, debata. Caso contrário, a história pode continuar com personagens cada vez mais inteligentes e cada vez mais ricos.

Leandro Menezes

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