domingo, 12 de abril de 2009

CIBERATIVISMO...

Creio que seja de fundamental importância hoje, que os estudantes universitários de todo o Brasil, dedicados ao aprimoramento de seu país e engajados na busca por uma maior harmonia social e ecológica, estejam a par deste movimento que tanta força já possui no exterior e vem, gradativamente, se fortalecendo também aqui em todo o nosso país.

Decerto muitos de vocês já estão cientes desta temática, porém percebo que algumas pessoas ainda possuem uma leve incerteza sobre esse assunto e outras dele jamais ouviram falar.

Desta maneira, tomei a liberdade de recortar da Wikipédia, um fragmento do texto que explica o ciberativismo para que possamos debater sobre o tema com maior clareza de idéias e, quem sabe, até iniciar-nos como ciberativistas.

“O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediáticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual. Apesar de estar basicamente tudo à distância de um clique, não quer dizer que o ciberativismo se restrinja apenas a isso. Além do virtual, ainda é necessária a existência do ativismo real, por um ainda ser muito dependente do outro e ambos fazerem parte de um processo que se completa. É preciso também, o comprometimento e conhecimento do ativista pela causa que se está lutando e não apenas um clique a mais ou a menos. O que acontece no nosso mundo real, muitas vezes pode ser reproduzido virtualmente de formas semelhantes, como, por exemplo, a existência de passeatas, abaixo assinados, petições e atos de vandalismo na web. Alguns sites foram invadidos e pichados, levando a marca do invasor ou tendo seu conteúdo modificado. Já as passeatas virtuais são feitas na intenção de boicotar um site impedindo que outras pessoas possam acessar, através de acordos de data e horário para entrar em determinado site. Atitudes semelhantes se aproximam das ações da Mídia táctica ou “faça você sua própria mídia”, mais ou menos como o principio do punk, incentivando cada pessoa ou cada grupo que deseja tomar uma atitude, ou divulgar suas idéias, a fazerem por eles próprios de novas formas ou utilizando os mesmos meios de forma criativa, sem esperar que outros tomem uma atitude. A desmistificação da mídia e a quebra dos padrões de informações que se restringem a certos grupos sociais ou intelectualizados.

Quem sabe, no plano virtual consigamos atingir vitórias das quais, no plano puramente real, não teríamos esperanças?

Para saber mais sobre o assunto, aí vão alguns links legais:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo

http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/

http://ciberativismo.ning.com/

http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes/ed75/andrea_dip.asp

Até mais!

3 comentários:

  1. A Web é hoje mais que uma ferramente de comunicação. Ela une desejos, sonhos, trabalhos, ela tornou-se um ambiente socio-virtual capaz de criar uma rede de relacionamentos, que, talvez, no ambiente material não seria possível, deviso às distâncias, ou às dificuldades de socialização. O Ciberativismo, surge a partir de duas forças no mundo capitalista: a força ideoloógia (que faz surgiar a contra-ideológica), e a difusão das novas tecnologias nos mais variados espaços.
    Tornar-se ciberativista significa lutar por uma, ou mais, causas na ambiente virtual, buscando modificações reais.

    ResponderExcluir
  2. Confesso, que tinha idéias soltas sobre o que de fato é Ciberativismo. Dedicando maior atenção ao assunto, na leitura desse texto, chegeui a conclusão de que não há nada mais oportuno (ou tão quanto) o CIBERATIVISMO. Nessa tendência ocasionada pela globalização das informações,o considero uma grandiosa ferramenta de transformação. Cada indivíduo é um ser pensante que atua em sociedade, eis aí a questão! Formalizar e socializar causas é o caminho para mudança, aquilo que não for difundido terá pouca ou nenhuma eficácia. E acredito que no momento não há nada mais democrático e dinâmico.

    ResponderExcluir
  3. Geise

    Eu tenho, por vezes, a nítida impressão de que estou perdida, apenas agarrada a um pedaço de madeira no meio do Oceano Atlântico, quando o assunto é Internet.
    São imensas as possibilidades de conhecimento, engajamento e ações (também moções) que esse meio internético viabiliza, no entanto é verdade que pouquíssimo aproveitamos.
    Quantas vezes ficamos parados na frente de um monitor repetindo a visualização dos e-mails, visitando bobagens alheias (I mean: orkut) ou simplesmente sem saber o que fazer? Como se não tivesse nada para fazer? Sim, aproveitamos de modo ínfimo.
    O ciberativismo é mais uma faceta. Uma enorme ilha contornada por esse Oceano de possibilidades que é a Internet. Um mecanismo fantástico.
    Confesso que o máximo que faço é assinar muito esporadicamente algum protesto do GreenPeace e doar leite (quase diariamente, aqui: http://www.bebaleite.com.br//default.asp). Mas há tanto a ser feito e aproveitado!
    Ótimo tema, o deste post.

    ResponderExcluir